
Navios constituintes da classe | ||||||||||||||
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Dados principais | Motores |
Deslocamento standard: 1230 Ton Deslocamento máx. : 1600 Ton. | Tipo de propulsão: Turbina a vapor |
Comprimento: 93.3 M - Largura: 10.8M Calado: 3 M. | 2 x Caldeiras (oleo) Foster Wheeler () 2 x Turbina a vapor (24000cv/hp) |
Tripulação / Guarnição: 165 | Autonomia: 8000Km a 12 nós - Nr. Eixos: 2 - Velocidade Máxima: 32.6 nós |
Canhões / armamento principal |
2 x US Naval Gun Factory 76mm / 50 (US) Mk33 (Calibre: 76mm/Alcance: 12.8Km)
1 x Bofors / BAE Systems 40mm /L70 Mod.1958 (1 x) (Calibre: 40mm/Alcance: 12Km) 2 x Oerlikon 20mm Oerlikon Naval Mod.1922 (Calibre: 20mm/Alcance: 2Km) |
Radares |
- ALENIA-Marconi MLA-1b (Pesquisa aérea - Al.med: 126Km)
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A Pero Escobar constituiu-se numa classe de um único navio, construido no final dos anos 50 como parte de um programa de assistência naval de recurso.
A construção deste navio foi parcialmente subsidiada pelos Estados Unidos que não viam com bons olhos a compra por Portugal de navios de combate novos de primeira linha, dado que dentro da NATO, a função da marinha portuguesa era segundo os americanos essencialmente de patrulha e não de combate.
A Pero Escobar quando foi incorporada era a mais veloz fragata da marinha portuguesa e quando em 1961 o paquete "Santa Maria" da Companhia Colonial de Navegação é desviado, é a Pero Escobar que recebe ordem para encontrar o navio, e se necessario afunda-lo.
O navio chegou a ser enviado para Angola quando começou a guerra, mas foi retirado por pressão dos Estados Unidos.
Nos finais dos anos 60 o navio foi modernizado, para compatibilizar os seus armamentos com os das fragatas da classe Alm. Pereira da Silva (anteriormente tinham apenas torres simples e passaram a ter torres duplas).
Os navios já não eram utilizados operacionalmente em 1971 e em 1975 foram passados à situação de desarme para posterior abate.
Informação genérica:
Esta classe de navios relativamente ligeiros foi desenvolvida na Itália nos anos 50. embora baseadas no conceito americano de contratorpedeiro escoltador, elas tinham uma elevada velocidade, tipica das contruções italianas da II Guerra Mundial.
Os navios foram também inspirados nos contratorpedeiros de escolta americanos da 2ª guerra, como eles eram pequenos e ágeis, embora os navios italianos fossem mais rápidos, com tripulações muito menores que a dos navios de fabrico americano.
Além de Portugal que adquiriu uma unidade, a Venezuela adquiriu três unidades.
Classe «Almirante Clemente» que estiveram ao serviço como unidades principais até que chegaram à Venezuela as fragatas da classe Lupo.
Os navios da classe Almirante Clemente foram modernizados em Itália no final dos anos 60 e voltaram a sofrer nova modificação para os transformar em navios de patrulha.
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