Descrição:
Designação Local:T-55AM2
Qtd: Máx:267 - Qtd. em serviço:267
Situação: Em serviço
Recebidos entre 1999 e 2000, os 267 T-55AM2 que Angola recebeu, são provavelmente os veículos mais importantes das forças armadas angolanas, e isto embora se considere que Angola também recebeu carros de combate T-80 da Ucrânia.
A maior parte dos T-55AM2 angolanos são de proveniência eslovaca e modificados segundo o padrão AM2
Foram recebidos 205 por volta de 2000.
Outros 62 T-55AM2 foram recebidos da Bielorrússia também entre 1999 e 2000.
O carro de combate médio T-54/T-55 é dos mais fabricados após a II guerra mundial e o numero de veículos é tão grande que o modelo continua a ser operado em muitos países do mundo. Vários países colocaram no mercado carros T-55 modificados.
Como já não se fabricam tanques T-55, os T-55 AM2 são todos modernizações e kits de modificação, que permitem aos exércitos que têm carros T-55 em operação, continuar a utiliza-los com algum valor militar por mais alguns anos.
A modificação mais evidente, tem a ver com o mais conhecido defeito dos carros de combate T-54/55 (bem como dos seus derivados T-72) a sua deficiente blindagem, nomeadamente ao nivel da torre.
O reforço da torre passa pela colocação de blindagem adicional em cunha especialmente na parte frontal da torre , à qual também pode ser aplicada blindagem reativa.
Os veículos foram equipados com um sistema de visão noturna e um telemetro a laser.
De entre os vários kits que transformam o T-55 num T-55AM-2 destacam-se:
T-55AM2B - Modificado na Eslováquia e um dos kit's «M2» de maior sucesso
T-55AM-2R - Versão do T-55 modernizado na Russia [*]
T-55AM2-PB - Versão do T-55 modernizada na Polônia.
[*] - Conhecida como T-55AM2-P, porque no alfabeto cirílico a letra «R» (de Rússia) é igual ao «P» do alfabeto latino, o que leva a pensar que se trata de um «P» quando na realidade se trata de um «R».
Informação genérica:
Carros de combate T-55 modernizadosO carro de combate T-55 foi o mais produzido tanque da União Soviética depois do mítico T-34 da II Guerra Mundial.
Relativamente fácil de produzir, o T-55 (e o quase gémeo T-54) transformou-se no tanque padrão de muitos dos países aliados da União Soviética e do Pacto de Varsóvia.
Esta situação levou a que o carro de combate se tornasse num dos mais disseminados em todo o mundo, dado existirem viaturas blindadas deste tipo em todos os continentes.
Tendo isto em consideração, várias industrias de vários países conceberam «kits» de repotenciamento e modernização dos tanques T-55, destinados a manter este carro de combate operacional e com alguma capacidade militar.
As várias modificações incluem desde novos módulos de blindagem a telemetria a laser, equipamento de visão noturna e sistema computadorizado de disparo.
As primeiras modificações dos T-55 foram feitas por Israel, que capturou muitos veículos deste tipo.
Neste caso a alteração mais significativa foi a substituição do canhão de 100mm por um canhão de 105mm L/7 padrão nos países da NATO.
Depois da queda da URSS, vários países produziram as suas próprias adaptações e modificações do T-55.
Entre as modificações mais conhecidas estão as que foram desenvolvidas na Eslováquia e na Eslovênia.
Outras modificações mais radicais ainda foram desenvolvidas pela Ucrânia e pela China (ver abaixo).
Além das versões modificadas do T-55, também houve empresas que utilizaram a plataforma para produzir derivados, transformando o T-55 num veículo pesado de combate de infantaria, como é o caso do Achzarit , em serviço em Israel e do BTR-T que foi concebido pela fábrica russa Transmash de Omsk, embora não tenha sido colocado ao serviço de nenhum exército.
Um T-55 americano
Entre as transformações mais exóticas, ainda que tecnicamente eficiente, foi a conversão fo T-55 apresentada no final dos anos 80 pela empresa norte-americana Cadillac-Gage:
O projeto chegou a ser proposto à China, que possuía um grande numero de veículos derivados do T-54/ T-55, mas não teve continuidade.
Outra empresa norte-americana, a General Dynamics, concebeu um kit de modernização que teve mais sucesso e queresultou na modificação conhecida como «Ramses-II» ao serviço no Egipto.
Programas de reconstrução
As mais poderosas adaptações do carro de combate T-55, são aquelas que incluiram a modificação do armamento principal de 100mm e o aumento da potência do motor.
As duas opções mais viáveis para a reconstrução do T-55 são a opção chinesa, que foi feita a partir do carro Type-59 (a versão chinesa to T-55) e a opção ucraniana, desenvolvida pela fábrica Kharkiv Morozov.
Esta última parece ser a mais radical de todas e é conhecida como AGM. Este kit, ou programa de modernização pode ser aplicado também a carros T-62.
A modificação AGM, implica substituição do armamento principal, motor, parte da transmissão, aumento da blindagem e modernização dos sistemas de tiro de forma a permitir ao T-55 contar com tecnologias mais modernas que lhe podem dar maior possibilidade de sobrevivência no campo de batalha.
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