Dimensões: | Motores/ Potência |
Comprimento: 11.44 M Envergadura: 11.92 M Altura: 4.49 | 1 x motores J-47 GE-27 Potência total: 2681 Kgf |
Peso / Cap. carga | Velocidade / Autonomia |
Peso vazio: 5046 Kg Peso máximo/descolagem: 6894 Kg Numero de suportes p/ armas: 2 Capacidade de carga/armamento: 0 Kg Tripulação : 1 Passageiros: a | Velocidade Maxima: 1091 Km/h Máxima(nível do mar): 964 Km/h De cruzeiro: 870 Km/h Autonomia standard /carregado : 1100 Km Autonomia máxima / leve 1490 Km. Altitude máxima: 15860 Metros |
Canhões / Metralhadoras |
- 6 x 12.7mm Browning M3 (A) (Calibre: 12.7 ) |
Radares |
- Sperry-Marine AN/APG-30 - Pesquisa aérea (Alcance médio: 1Km) |
O F-86F introduziu também melhoramentos aerodinâmicos ao nível das asas, o que permitiu ao aviao atingir maior altitude e atingir a velocidade do som.
Embora a produção tenha terminado em 1954, ela foi retomada para que fosse possivel fornecer aeronaves suficientemente modernas a países aliados, nomeadamente da NATO.
O F-86F foi a resposta a partir de meados de 1952 ao MiG-15 soviético, que se tinha mostrado superior à anterior versão F-86A. O F-86F ultrapassava o MiG-15bis em altitude máxima enbora continuasse a estar em desvantagem em termos de velocidade máxima.
A superioridade do F-86F, conseguida mais pela pericia dos pilotos que pela efectiva superioridade da aeronave, voltará no entanto a ser posta em causa quando em 1955, os soviéticos e os chineses introduziramo MiG-17.
No total foram produzidos 1.539 exemplares fo F-86F, a que se juntaram 300 unidades montadas no Japão pela Mistsubishi a partir de kits fornecidos pelos Estados Unidos.
Entre outros usuários está a República da China com cerca de 320 exemplares, Portugal, Coreia do Sul, Espanha ou Venezuela.
Foi produzida uma versão sob licença pela Austrália, como motor Rolls Royce e outras modificações locais.
Informação genérica:
Primeiro aviao de caça com asa em flecha, o F-86 foi declarado operacional em 1949, com a entrega dos primeiros exemplares de uma encomenda de 221 unidades.No total, mais de 6.000 unidades do F-86 sairam das fábricas nos Estados Unidos.
A família F-86 divide-se em vários modelos:
F-86A - O primeiro modelo configurado como caça diurno, teve a sua produção terminada em Dezembro de 1950.
F-86B - Versão do F-86A com capacidade para aterrar em pistas não preparadas. Não chegou a ser produzido.
F-86C - Também conhecido como YF-93A foi uma versão projectada para ter longo raio de alcance operacional, destinado a escoltar bombardeiros. Na prática era uma aeronave diferente, que do F.-86A retinha apenas as asas. Embora tenham sido encomendados 108 exemplares, a encomenda foi cancelada seis meses depois e apenas foram produzidos dois protótipos.
F-86D - Modelo configurado para combate com qualquer situação atmosférica (partilhava apenas 25% dos componentes do F-86A)
F-86E - A maior parte destas aeronaves foi produzida no Canadá como Sabre-2 e Sabre-3 Começou a sair da linha de montagem (em 1951. Dimensões idênticas ao F-86A mas maior potência e velocidade máxima de 1.093km/h.
F-86F - O mais numeroso de todos os aviões da familia de caças «Sabre» para utilização diurna. Era uma derivação do F-86E com um motor mais potente ( 2.681 kgf). Foi produzido até 28 de Dezembro de 1956 (produção: 1539 + 300 Mitsubishi).
F-86H - O último caça «Sabre» a ser produzido nos Estados Unidos, carateriza-se pela maior tomada de ar necessária para o motor mais potente (4.046 kgf) que também exigia maior capacidade de transporte de combustível.
CA-27
Uma versão radicalmente motorizada do F-86F com motor Rolls Royce RA7 Avon, de 3375kgf. Foram produzidos 112 exemplares na Austrália entre Agosto de 1954 e Dezembro de 1961. Parte destas aeronaves foram transferidas para a Indonésia em 1973 e para a Malásia em 1976, tendo estado ao serviço até à década de 1980.
MiG versus Sabre
Na guerra da Coreia os Sabre enfrentaram os MiG soviéticos, no que se transformou o primeiro grande conflito da era do jacto. A guerra da Coreia começou em Junho de 1950 e o armistício foi assinado em Julho de 1953
F-86K - Versão desenvolvida para o mercado europeu, como versão simplificada do F-86D. A maior parte dos exemplares foi produzida pela FIAT na Itália.
Embora no papel os aviões MiG-15 fossem superiores aos aviões americanos F-86, o numero de vitórias dos pilotos americanos sobre os russos, que se cifrou em aproximadamente sete para um [1], demonstrou a importância vital do treino e de uma eficiente organização de apoio logístico no terreno.
Acima os rivais da guerra da Coreia.
O MiG, mais rápido e mais leve, dispunha da vantagem táctica e podia sempre atacar os aviões americanos de uma posição de vantagem. Os F-86 não podiam fazer absolutamente mais nada que aguardar o ataque dos russos e esperar que a pontaria não fosse boa. Quando os russos ficavam a um nível mais baixo, então os F-86 podiam mergulhar e atacar, aproveitando o maior peso do avião americano, que permitia acelerar mais depressa que o caça russo.
Há no entanto outras explicações para a superioridade demonstrada pelo caça americano e que explicam o facto de os americanos terem abatido sete MiG por cada F-86 perdido.
Essa explicação reside na qualidade do radar de tiro e da sua interacção com as seis metralhadoras 12.7mm que equipavam a aeronave.
Não só o radar (um equipamento rudimentar que tinha um alcance de cerca de 3 a 4km mas que era alta tecnologia para a época) permitia enquadrar o alvo com mais facilidade, como uma mistura de munição 12.7mm perfurante e incendiária facilmente perfurava e incendiava os aviões russos, que eram fracamente protegidos.
[1] - Na verdade a proporção de aeronaves abatidas em combate (entre F-86 e MiG-15) terá sido de 14 MiG para cada F-86 abatido.
A proporção de 5:1 até 7:1 em combate aéreo é a proporção revista, considerando as aeronaves F-86 que foram danificadas em combate mas que conseguiram voltar a terra, salvando os pilotos.
Esta proporção no entanto, conta todos os aviões F-86 abatidos em combate e perdidos para avarias, mas não considera o numero de aeronaves perdidas pelos soviéticos e chineses nas mesmas circunstâncias, dado não haver registos.
A menor resistência do MiG-15 que levava à morte quase certa do piloto no caso de a aeronave ser atingida a alta velocidade, levará a que o numero de MiG que se salvaram e conseguiram aterrar seja menor que o de F-86.
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