M-41C Carro de combate médio (General Motors)
País: Brasil
Designação Local:M-41 C
Qtd: Máx:340 - Qtd. em serviço:112
Situação: Em serviço
Os primeiros M-41 chegam ao Brasil em 1960, depois de um acordo de cooperação militar assinado com os Estados Unidos no final da década de 50 e representaram um enorme avanço na operacionalidade do exército, tendo sido distribuidos a unidades no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Substituiram parcialmente parte dos velhos M-3/M-3A1 Stuart com canhões de 37mm, que no entanto, ainda continuariam ao serviço, modernizados e para funções secundárias.
Durante os anos 60 o Brasil deverá ter recebido cerca de 300 unidades deste veículo blindado, que passou assim a ser a espinha dorsal da arma blindada brasileira.
No entanto, apesar de para o teatro da América do Sul, ser um veículo moderno, no fim dos anos 70 vários aspectos técnicos do M-41 brasileiro começavam a tornar-se obsoletos e o envelhecimento dos carros, tornava a dependência dos Estados Unidos cada vez maior.
Para fazer face a estes problemas foi decidido iniciar um completo programa de repotenciamento e nacionalização do M-41, adaptando-o à realidade do parque automóvel brasileiro. No fim de 1978, a empresa BERNARDINI S.A. em conjunto com o C.T.A. - Centro Tecnológico do Exército - lançou-se no desenvolvimento da modernização do M-41.
Inicialmente, o objectivo principal era apenas a troca do motor a gasolina por um motor a diesel de fabrico brasileiro, posteriormente decidiu-se também trocar o canhão de 76mm por outro de 90mm, tendo-se também optado por reforçar a blindagem, e por nacionalizar os equipamentos ópticos.
O canhão de 90mm, uma versão brasileira do Belga Cockerill, era o mesmo do carro de combate sobre rodas Cascavel, mas posteriormente, foi decidido utilizar o canhão de 76mm original e alterar-lhe o calibre, mantendo também a culatra original. Foi igualmente alterado o sistema de comunicações, incorporando-se um de fabrico brasileiro. O M-41C, é reconhecivel por causa da necessidade que houve de alongar a parte traseira do chassis, acomodando dois ventiladores, que permitem distinguir o M-41C dos outros M-41.
As modificações tornaram o M-41C um carro de combate mais confiável e, com manutenção totalmente nacionalizada. O motor a diesel aumentou enormemente a autonomía do veículo, por ser muito mais económico. O unico problema, resultou no facto de o M-41C, ser ligeiramente mais lento que o seu antecessor.
Ainda há várias unidades do exército, utilizando o M-41C, embora grande parte deles tenham sido substituidos, primeiro pelos Leopard1-A1 e depois pelos M-60A3. Estão relegados a missões secundárias, de reconhecimento. As unidades que estão no Mato Grosso do Sul, no entanto, não têm a companhia de seus sucessores mais poderosos.
O programa de modernização do M-41C, capacitou a empresa Bernardini a produzir um tanque completamente novo, a que chamou Tamoyo, e que incorporava grande parte dos sistemas desenvolvidos para o M-41C. No entanto, tratando-se de um tanque leve, e tendo além disso na altura a concorrência de outro projeto brasileiro, (o EE-T1/T2 Osório), o Tamoyo nunca foi produzido.
O M-41, é um projeto americano do inicio dos anos 50, e tinha como objectivo substituir o carro leve M-24 Chafee. Relativamente leve, e armado com um canhão de 75mm, este tanque transformou-se na época, no carro de combate leve, padrão do exército americano. Foram construidos cerca de 5500 unidades. Como carro de combate leve, foi fornecido a um grande numero de países, e encontrou os seus principais utilizadores especialmente na América Latina, onde esteve e está ainda ao serviço no Brasil, Uruguai e República Dominicana, entre outros.
País: Brasil
Designação Local:M-41 C
Qtd: Máx:340 - Qtd. em serviço:112
Situação: Em serviço
Os primeiros M-41 chegam ao Brasil em 1960, depois de um acordo de cooperação militar assinado com os Estados Unidos no final da década de 50 e representaram um enorme avanço na operacionalidade do exército, tendo sido distribuidos a unidades no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Substituiram parcialmente parte dos velhos M-3/M-3A1 Stuart com canhões de 37mm, que no entanto, ainda continuariam ao serviço, modernizados e para funções secundárias.
Durante os anos 60 o Brasil deverá ter recebido cerca de 300 unidades deste veículo blindado, que passou assim a ser a espinha dorsal da arma blindada brasileira.
No entanto, apesar de para o teatro da América do Sul, ser um veículo moderno, no fim dos anos 70 vários aspectos técnicos do M-41 brasileiro começavam a tornar-se obsoletos e o envelhecimento dos carros, tornava a dependência dos Estados Unidos cada vez maior.
Para fazer face a estes problemas foi decidido iniciar um completo programa de repotenciamento e nacionalização do M-41, adaptando-o à realidade do parque automóvel brasileiro. No fim de 1978, a empresa BERNARDINI S.A. em conjunto com o C.T.A. - Centro Tecnológico do Exército - lançou-se no desenvolvimento da modernização do M-41.
Inicialmente, o objectivo principal era apenas a troca do motor a gasolina por um motor a diesel de fabrico brasileiro, posteriormente decidiu-se também trocar o canhão de 76mm por outro de 90mm, tendo-se também optado por reforçar a blindagem, e por nacionalizar os equipamentos ópticos.
O canhão de 90mm, uma versão brasileira do Belga Cockerill, era o mesmo do carro de combate sobre rodas Cascavel, mas posteriormente, foi decidido utilizar o canhão de 76mm original e alterar-lhe o calibre, mantendo também a culatra original. Foi igualmente alterado o sistema de comunicações, incorporando-se um de fabrico brasileiro. O M-41C, é reconhecivel por causa da necessidade que houve de alongar a parte traseira do chassis, acomodando dois ventiladores, que permitem distinguir o M-41C dos outros M-41.
As modificações tornaram o M-41C um carro de combate mais confiável e, com manutenção totalmente nacionalizada. O motor a diesel aumentou enormemente a autonomía do veículo, por ser muito mais económico. O unico problema, resultou no facto de o M-41C, ser ligeiramente mais lento que o seu antecessor.
Ainda há várias unidades do exército, utilizando o M-41C, embora grande parte deles tenham sido substituidos, primeiro pelos Leopard1-A1 e depois pelos M-60A3. Estão relegados a missões secundárias, de reconhecimento. As unidades que estão no Mato Grosso do Sul, no entanto, não têm a companhia de seus sucessores mais poderosos.
O programa de modernização do M-41C, capacitou a empresa Bernardini a produzir um tanque completamente novo, a que chamou Tamoyo, e que incorporava grande parte dos sistemas desenvolvidos para o M-41C. No entanto, tratando-se de um tanque leve, e tendo além disso na altura a concorrência de outro projeto brasileiro, (o EE-T1/T2 Osório), o Tamoyo nunca foi produzido.
O M-41, é um projeto americano do inicio dos anos 50, e tinha como objectivo substituir o carro leve M-24 Chafee. Relativamente leve, e armado com um canhão de 75mm, este tanque transformou-se na época, no carro de combate leve, padrão do exército americano. Foram construidos cerca de 5500 unidades. Como carro de combate leve, foi fornecido a um grande numero de países, e encontrou os seus principais utilizadores especialmente na América Latina, onde esteve e está ainda ao serviço no Brasil, Uruguai e República Dominicana, entre outros.
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