Embraer E-190 / 195 Aeronave comercial regional


Embraer E-190 / 195 Aeronave comercial regional

O Embraer E-190 (e o seu irmão ligeiramente maior o E-195) constituem a segunda série da nova gama de aeronaves regionais da Embraer.

Embora se trate basicamente do mesmo avião, os 190 são mais compridos que os 170 e também têm uma envergadura de asa quase 3m maior que a dos modelos da versão 170/175 e o comprimento foi aumentado em 6,34m.

O E-195 é ligeiramente mais longo (38,65m) que o E-190 e destina-se a linhas aéreas que pretendem transportar mais passageiros (entre 108 a 122), ainda que a distâncias menores (2593km / 3334km).

Com uma capacidade na área dos 100 passageiros o E-190/E-195 pode substuir vários dos modelos regionais ao serviço com vantagem, Ele destina-se a um mercado onde foram lançados o Boeing-717, o Airbus A-319 e mesmo o Boeing 737-600.
Ele aparece como substituto natural de aeronaves como o DC-9-10 e especialmente o Fokker-70 e Fokker-100.

A concorrencia neste mercado é especialmente da Bombardier do Canadá, embora mais recentemente a Rússia tenha apresentado modelos que se destinam a concorrer neste mercado e a China tenha desenvolvido uma versão modernizada do DC-9-10.


Lineage-1000: Versão de luxo


Para se diferenciar da concorrência, a Embraer utilizou a mesma estrategia da Boeing e da Airbus, ao utilizar um dos modelos como base para uma versão VIP.

A versão VIP da Embraer, chama-se «Lineage-1000» e baseia-se no modelo 190. A aeronave recebeu tanques de combustível que lhe dão uma autonomia superior a 8,000km e foi já apresentada a vários governos como transporte VIP, ainda que o mercado alvo seja o das companhias aéreas de voo compartilhado.

Notar que o governo brasileiro adquiriu duas aeronaves E-190 numa configuração mais sóbria para substituir os Boeing 737-200 ao serviço e que são utilizados para voos presidenciais dentro do Brasil e na América do Sul, não se tratando no entanto do «Lineage-1000».

Informação genérica:

Os modelos da família E-170 a E-195 constituem uma familia de aeronaves comerciais fabricadas pela brasileira Embraer, destinados a complementar a gama de aeronaves ERJ-145.

O desenvolvimento da nova linha de aeronaves, foi feito de raiz e foi anunciado em 1999. Na altura a Embraer divulgou que lançaria duas versões base. Uma com capacidade para 70 passageiros e outra com capacidade para 90 passageiros.

Os E-170 são muito maiores que os jatos regionais da série 145 (e complementares 135 / 140). A largura da fuselagem é de cerca de 3m, bastante maior que a fuselagem do ERJ-145 que é de 2,28m.

O primeiro modelo da família foi o E-170 com uma capacidade de 70 a 80 assentos.
Na mesma altura foi anunciado o E-190 com capacidade para 94 a 114 assentos.

Estes dois modelos acabaram por resultar noutros dois derivados.

Assim: o E-170 recebeu um derivado ligeiramente maior baptisado E-170, enquanto que o E-190 também recebeu um irmão maior designado E-195.

Tanto o E-175 quanto o E-195 são aeronaves com maior capacidade mas utilizam os mesmos motores do modelo de que derivam. Por isso eles têm menor autonomia nos dois casos.

O fabricante Embraer estudou uma versão do E-190 ainda maior que o E-195, designada E-190X que teria capacidade para transportar até 130 passageiros. Esta modificação teria como objectivo principal, apresentar uma solução para os pedidos da American Airlines de aeronaves para substituir os McDonnel Douglas MD-87. Aparentemente o E-195X teria uma autonomia muito reduzida, pelo que a modificação foi abandonada.

Embraer militar


O projecto do E-190 foi utilizado como base para o desenvolvimento de uma aeronave completamente diferente: O transporte militar C-390.
Ainda que o projeto inicial pasasse por uma espécie de versão aumentada do E190, o cargueiro militar acabou aproveitanto relativamente pouco do E-190. O seu desenvolvimento é resultado direto da reconhecida capacidade da Embraer para a concepção de aeronaves de dimensões médias.
O C-390 é apenas 35cm mais largo que o E-190 e deverá competir com o Hercules C-130.
Uma versão de reabastecedor aéreo também foi desenvolvida sob a designação KC-390.
Em 2013, foi anunciada a nova e renovada família de aeronaves da Embraer.

Novos sistemas de navegação e novas asas caracterizam a versão modernizada, mas também foi dado a conhecer que a versão mais pequena do avião o E-170 deixaria de ser produzido.
A gama da Embraer ficará assim reduzida a três modelos:

E-175E2 para 80 passageiros.
E-190E2 para 97 passageiros.
E-195E2 para 118 passageiros.

O modelo E-175E2 passará a receber motores P&W1700G; enquanto que o E-190E2 / E-195E2 receberá os motores PW1900G. Os novos modelos terão preços até 15% mais altos que os da geração anterior.
Os principais clientes para os novos modelos encontram-se essencialmente no mercado de operadores regionais dos Estados Unidos.
Estes modelos deverão entrar ao serviço em 2018 (E-175) e 2020 (E-190/195).

Embraer E-190 / 195 Aeronave comercial regional Descrição:
Dimensões:
Comprimento: 36.24 M
Envergadura: 28.72 M
Altura: 10.28
Motores/ Potência:
2 x motores General Electric CF34-10E
Potência total: 16650 Kgf

Peso / Cap. carga:
Peso vazio: 28080 Kg
Peso máximo/descolagem: 47790 Kg
Numero de suportes p/ armas: 0
Capacidade de carga/armamento: 0 Kg
Tripulação : 2
Passageiros: 94 a 114
Velocidade / Autonomia:
Velocidade Maxima: 890 Km/h
Máxima(nível do mar): Não disponível
De cruzeiro: 0 Km/h
Autonomia standard /carregado : 3334 Km
Autonomia máxima / leve 4260 Km.
Altitude máxima: 12500 Metros

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