Detroit Tank Factory Abrams M1 Carro de combate pesado
Descrição:
O Abrams M1, teve uma vida útil relativamente curta.
Os norte-americanos ainda tentaram vender o tanque para a Arábia Saudita, onde entrou numa concorrência com tanques como o Challenger britânico, o Osorio brasileiro e o AMX francês, mas os sauditas não se mostraram interessados no Abrams M1 e optaram por adquirir o Abrams M1A1, já equipado com canhão de 120mm.
Informação genérica Detroit Tank Factory Abrams M1 - Carro de combate pesado:
Os carros de combate Abrams, têm a sua origem nos anos 60, quando os Estados Unidos e a República Federal da Alemanha iniciaram um plano conjunto para o desenho de um carro de combate que fosse utilizado pelos dois países O projecto foi baptizado de MBT-70.As diferentes especificações e os diferentes objectivos e conceitos de cada uma das forças armadas, levaram a que o projecto não tivesse seguimento e por isso os Estados Unidos decidiram continuar as pesquisas para o seu próprio tanque.
Em Junho de 1973 foram assinados contratos com a Chrysler Corporation, que construiu o M-60 e a General Motors que tinha sido a empresa americana envolvida com o projecto do MBT-70, para o desenvolvimento do tanque que deveria substituir o M-60.
O projecto ficou conhecido como XM1 e os primeiros protótipos foram entregues em 1976, tendo sido escolhido o projecto da Chrysler. Os primeiros XM1 começaram a ser produzidos em 1976 e as entregas dos 7.250 tanques encomendados começaram no inicio de 1980. Os tanques, que passaram a ser conhecidos como M1 Abrams eram na altura os mais sofisticados do mundo em termos de sistemas electrónicos.
Quanto ao armamento principal, inicialmente os norte-americanos optaram pelo canhão de 105mm (que os alemães não quiseram aceitar para o MBT-70).
Motor a turbina
O seu motor a turbina, que aquecia tremendamente e consumia grandes quantidades de combustível foi desde o inicio o principal calcanhar de Aquiles do tanque. O consumo representa um problema porque implica a necessidade de transportar grandes quantidades de combustível, enquanto que o calor do motor transforma o Abrams num alvo apetecivel para mísseis que utilizam sistemas de orientação IR, que detetam calor.
No entanto, o sistema motriz foi mantido por causa da sua grande flexibilidade. A sua aceleração, que permite atingir 30km/h em pouco mais de 6 segundos aumenta muito a probabilidade de sobrevivência, principalmente quando os Abrams receberm sistemas de detecção de ameaças.
O motor a turbina, tem a potência limitada para impedir o Abrams de atingir velocidades superiores a 40 milhas por hora.
A turbina poderia fazer o tanque atingir velocidades muito superiores mas o sistema de transmissão não aguentaria o esforço.
Além disso, os defensores deste sistema de propulsão, defendem que por possuir apenas duas partes móveis, o motor é mais resistente às consequências das vibrações que se produzem quando o carro de combate atinge altas velocidades.
A produção do M1 ainda não estava completa, quando surgiu a clara necessidade de modificar o M1, adicionando-lhe um novo canhão, como forma de garantir superioridade sobre os novos tanques soviéticos do tipo T-80.
O novo tanque, chamado de M1A1 foi equipado com o canhão alemão de 120mm de alma lisa que equipava o meio irmão do Abrams, o Leopard-II e recebeu refinamentos electrónicos e uma blindagem mais eficiente, com placas laminadas, utilizando vários componentes, entre os quais o urânio empobrecido(exaurido).
O tanque foi equipado com um sistema NBQ mais eficiente e passou a utilizar munição «flecha» de urânio empobrecido e com um sistema de protecção contra incêndios.
O M1A1 foi fornecido a vários países e fabricado sob licença no Egipto.
A mais recente versão do Abrams, é a M1A2-SEP (System Enhanced Program), a qual se baseia no anterior M1A1, mantendo o mesmo sistema de suspensão, motor e canhão principal, mas dispondo de sistemas electrónicos muito mais sofisticados. O tanque passa a ser controlado através de painéis digitais e a maioria dos sistemas estão completamente integrados de forma a permitir à tripulação um controlo quase completo e instintivo do tanque.
Notas:
Desde 1993 que não é produzido um único M1 Abrams. Todos os veículos construidos depois são na realidade reconstruções de viaturas retiradas de serviço.
A reconstrução de cada carro de combate demora quatro meses e o custo é praticamente o de um veículo novo.
Desde que entrou ao serviço, existe apenas notícia de um M1 Abrams destruido por um tanque inimigo, um T-72, que não sobreviveu ao recontro.
Vários exemplares foram destruidos por armamento anti-tanque ou por armadilhas explosivas.
Existem também muitas imagens de Abrams destruidos, que foram danificados e abandonados pela tripulação e posteriormente destruidos pela aviação americana, para evitar que caissem em mãos adversárias.
Proteção Detroit Tank Factory Abrams M1 - Carro de combate pesado
A proteção oferecida pela blindagem do Abrams, está entre as melhores em carros de combate deste nível. Ainda assim, como ocorre com este tipo de veículos, é impossível evitar a destruição da viatura, perante disparos de armas anti-tanque disparadas de muito curtas distâncias, bem como é impossível evitar danos extensos, quando uma viatura do tipo é vítima de um dispositivo explosivo improvisado.
Quase todos os Abrams perdidos em situações de combate, foram perdidos para armas de infantaria (RPG's e mísseis anti-tanques) ou para minas anti-tanque ou dispositivos explosivos improvisados ativados à distância.
Há apenas conhecimento de um recontro entre um grupo de T-72 iraquianos e um carro de combate Abrams, que resultou em um M1-A1 destruído, embora o T-72 tenha igualmente sido perdido.
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